Não é a experiência de hoje que leva o homem à loucura, é o remorso sobre o que aconteceu ontem e o medo do que virá amanhã.
Culpa e preocupação são talvez as formas mais comuns de stress em nossa cultura. Com a culpa, nós nos focamos em eventos passados, sentimo-nos desencorajados ou com raiva de algo que fizemos ou falamos, e desperdiçamos o momento presente ruminando sobre o que aconteceu. Com preocupação, você usa o valioso agora obcecado com medo do que virá. Não importa se está olhando para o passado ou futuro o resultado é o mesmo: você está jogando fora o Presente. Robert Burdette.
Não existe motivo para preocupação. Você pode gastar o resto de sua vida, começando agora, preocupando sobre o futuro e não importa a quantidade de preocupação que "gaste" as coisas não ficarão melhores. Na verdade, preocupar torna-o menos eficiente em lidar com o presente. (Não confunda preocupar com planejar o futuro.) Outro ponto, 90% das coisas que causam preocupação são eventos que não temos a menor condição de controlar.
Preocupação é igual pressão sanguínea, você precisa de um certo nível, mas se for demais pode te matar…Preocupar é uma forma de medo, e nós humanos transformamos preocupação em algo muito mais complexo adicionando antecipação, memória, imaginação e emoção…
Uma das descobertas mais fantásticas da atualidade é que nosso cérebro é adaptável e flexível. Você não pode ter um cérebro novo, mas pode redirecionar, retreinar, ressegurar, enfim você pode MUDAR…
Preocupar, grande problema para pessoas com pânico, pois o excesso de preocupação pode levar a exaustão e ao pânico em si mesmo. Quando você se fixa no medo de ter outro ataque, está se predispondo a ter um. O Dr. Ned Hallowell diz o seguinte sobre preocupação: pessoas que se preocupam, ruminam, são como um cachorrinho que ganha um osso e não consegue largá-lo. Elas parecem ter um excesso de atividade numa parte do cérebro chamada cingulate cortex. Algumas características físicas dos preocupadores: o sistema autônomo funciona mais rápido, bem como a pressão sanguínea, pulso, respiração. E talvez o cérebro seja menos sensível aos controladores do stress, que são ativados pelo neurotransmissor GABA. Pessoas com níveis altos de GABA, costumam ser mais calmas e frias.
Dr. Hallow diz, que os preocupadores vão de uma preocupação normal à criação mental de uma tragédia em poucos segundos.
Algumas dicas para lidar com PREOCUPAÇÃO:
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Faça uma lista de todas suas preocupações: passadas, presentes, futuras e veja se preocupar trouxe algum resultado positivo. Relacione todos os fatos que você “previu” e nunca aconteceu.
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Entenda o ciclo de sua preocupação. É baseado em ansiedade, depressão, um trauma não superado? Qualquer que seja o diagnóstico, aprenda tudo que puder a sobre sua maneira de ruminar. Aí desenvolva um plano. Uma das melhores maneiras é se expor à situação. Se você por exemplo tem medo de ir ao mercado, primeiro IMAGINE-SE indo lá, fazendo compras, pegando coisas que precisa. Depois tente ir à rua do supermercado e ficar lá algum tempo, depois na porta, do lado de dentro, etc.
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Se o seu medo é o de uma doença, escreva no papel todas as possibilidades de acontecer, se acontecer o que vai fazer, como a família vai reagir, se morrer como imagina que será. Avalie as alternativas e planeje como enfrentar a dificuldade que está imaginando.
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Transforme sua preocupação em ação. Geralmente, nós destruímos muitos fantasmas quando resolvemos encarar os fatos e descobrir que são sombras e nada mais.
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A maioria dos preocupadores precisa retreinar o cérebro e aprender novas habilidades mentais.
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