1 2 3
Artigos

Psicoterapia volta com força no tratamento da depressão

    Os antidepressivos vinham sendo as estrelas no tratamento da depressão, mas um número cada vez maior de estudos vem demonstrando que a combinação de antidepressivos e psicoterapia, são melhores se usados juntos.
“Ter descoberto que a depressão podia ser tratada com drogas que alteram a distribuição de químicos no cérebro foi uma descoberta extraordinária, diz Martin B. Keller, diretor do Brown Medical School, mas falhamos no esforço de testar o valor das novas psicoterapias”.
No maior estudo feito comparando com medicação, foi constatado que 85% dos pacientes tratados com os dois: psicoterapia e medicamento durante 3 meses, experimentaram remissão ou mostraram grandes das melhoras dos sintomas.
Pacientes tratados só com psicoterapia ou só com medicamento, não se deram tão bem, aqueles usando medicamento somente 55% melhoraram, dos tratados com psicoterapia somente 52% se recuperaram ou melhoraram significantemente.
Para alguns pacientes era a primeira vez em 20 anos que sentia alegria e otimismo.
Antidepressivos são atacados
O livro do Dr. Joseph Glenmullen: Prozac Backlash: Overcoming the Dangers of Prozac, Zoloft, Paxil and Other Antidepressants With Safe, Effective Alternatives, um psiquiatra de Harvard  Universidade, relata que antidepressivos  são super prescritos e que os produtores de medicamentos não têm falado abertamente sobre os perigos a longo prazo e os efeitos colaterais.
Um número cada vez maior de pacientes tomando antidepressivos não estão satisfeitos. Numa pesquisa realizada em 2000, pelo National Depressive e Maniac Depressive Association de 1.400 pacientes usando ( ou que usaram) antidepressivos, 80% disseram ter tido problemas com efeitos colaterais; um número igual disse que a depressão continuou a prejudicar suas vidas familiares e no trabalho, apesar do tratamento.
Outro estudo mostrou que pelo menos 60% dos pacientes sofre de disfunção sexual. É estimado que 28 milhões de americanos – 1 em cada 10 – usa antidepressivo. Estudos mostram que mais ou menos 2/3 dos deprimidos não conseguem ou recebem ajuda de que necessitam.
James P. McCullougn, psiquiatra que desenvolveu análise cognitiva comportamental (o tipo de terapia usada em depressão crônica) vem investigando o assunto há 25 anos, para ele a depressão não é simplesmente um assunto de desequilíbrio químico do cérebro: “È uma composição de causas neurológicas, ambientais, psicológicas e emocionais – é em ultima instância, “uma desordem de estilo de vida”. “Se você está deprimido a maior parte de sua vida, recuperação envolve aprender maneiras de viver – uma coisa que uma pílula sozinha não pode fazer”.
A razão pela qual a terapia cognitiva foi escolhida para o estudo é que outras pesquisas mostraram ter o melhor resultado no tratamento de depressão. O tratamento consta os seguintes tratamentos:

  • terapia comportamental
  • terapia cognitiva
  • terapia interpessoal

Intervenções terapêuticas

    • Baseados em medos específicos
    • Reestruturação cognitiva
    • Terapia Comportamental: exposição e treinamento de auto confiança
    • Outras intervenções possíveis.

  

voltar