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Robert W. Collins - Ataques de pânico, desordem do estresse agudo e distúrbios pós traumático - pontos em comum.

ATAQUES DE PÂNICO, Desordem do Estresse agudo (dea) e 
distúrbio pós-traumático (dpt) – Pontos em comum


   Quando vejo pacientes com Pânico, sempre fico surpreso com a sensibilidade que eles tem em relação ao que outras  pessoas pensam  e a tendência a se preocuparem. Eles podem ser muito criativos e imaginativos em suas preocupações. Mais ou menos 30% deles sentiram ansiedade de separação na infância. No entanto, ataques de pânico explodem para a maioria, no final da adolescência e inicio da vida adulta.  Sinto que o sistema nervoso deles é muito sensitivo e responde a qualquer mudança externa. Se você observar os familiares, verá que muitos têm distúrbios de ansiedade. Muitas pessoas com estresse pós-traumático, tendem a se fechar e evitar qualquer situação que provoque uma resposta ansiosa. Muito contraem totalmente o corpo quando vão enfrentar qualquer desafio. Estes que se contraem, talvez tenham uma chance melhor de terem seus sintomas eliminados, pelo menos por algum tempo. No entanto, sem tratamento com medicamentos antidepressivos e/ou terapia cognitiva e comportamental, os sintomas não são prováveis de desaparecer. O mundo dos sofredores irá então diminuindo e diminuindo, na medida que eles evitam mais ocasiões e situações que possam causar ansiedade. Se os sintomas desaparecerem, com ou sem assistência a tendência é que voltem. Esta é das razões de sites como este terem tanto valor, pois oferecem valioso serviço como apoio e referencias.

   Ansiedade Aguda – (se persistindo por mais de três meses, se torna Estresse Pós-Trámatico) é marcado por flashbacks, ilusões, sonhos, pensamentos repetidos, reações com estresse alto a qualquer detalhe ou lembrança do trauma original, etc. Eles podem tentar adormecer as emoções, se desligarem psicologicamente e evitar qualquer e toda situação  que possa relembrar a dor. Podem se tornar agitados, terem respostas exageradas a eventos, ficarem irritados e dificuldade ou falta de concentração. Se estes sintomas persistirem por três meses, então alguns indivíduos desenvolvem EPT, que é comum ocorrer quando o trauma é repetido por um certo período.Porque algumas pessoas desenvolvem EPT e outras não, não é ainda entendido. No entanto, sendo expostas freqüentemente por um período de tempo ao trauma, mesmo as pessoas mais fortes, quase com certeza desenvolverão EPT. Minha experiência ensinou que EPT é mais difícil de ser tratado e mais resistente a medicação do ataques de pânico. 

    Na desordem do pânico, a ansiedade se origina primeiramente dentro do indivíduo. Existe uma contribuição genética e com o tempo, responde como uma bomba relógio que explode com um pequeno impulso externo do ambiente. Em EPT a ansiedade tem sua origem no ambiente e no sistema nervoso que se torna mais sensibilizado aos traumas que a pessoa experimenta. Indivíduos com Desordem do pânico talvez estejam predispostos a terem EPT. Em todo caso o sistema nervoso (autonômico e central) e o cérebro se tornam altamente sensitivos com o passar do tempo e a ansiedade se torna cada vez mais fácil de ser acionada até que, parece que os ataques de ansiedade acontecem quase que espontaneamente, sem nenhuma conexão com o mundo exterior.

   Medo do medo ou qualquer modificação no corpo se tornam gatilhos para um ataque de ansiedade.  E este é o ponto comum, citado no título do artigo: a ansiedade para todos estes distúrbios acaba tendo vida própria, não importando sua origem.

Dr. Coolins é o proprietário do Behavioral Solutions.net, que estará na Internet com um manual de auto-ajuda, em futuro próximo.

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