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Editorial

Editorial Junho 2014


Não sou doente como me disseram...



Ontem na reunião do grupo Apoiar, tivemos uma noite de vitórias. As histórias de recuperação contadas por pessoas que chegaram há poucos meses ao grupo com crises de pânico, depressão, ansiedade, são inspiradoras. Uma das participantes contou:


“Fazia 13 anos que eu não saía de casa para ir num evento público. Era do trabalho para casa e algumas visitas familiares.


Fui melhorando no grupo e na semana passada decidi que eu iria a um evento e teria de ser algo de que gosto. Então fui ver um show de música. Eu fiquei bem, em dois momentos me lembrei do medo e pensei: será que vou passar mal? Mas respirei, acalmei e hoje estou aqui contando minha vitória.”


Outra também contou que não conseguia ir a diversos lugares, mas na semana que passou foi num show com os amigos e ficou bem. Disse que quando começava a pensar no medo, trazia a mente para o presente, e tem feito isto constantemente. Ela disse que vivia pensando no que imaginava que iria acontecer todas as vezes que programava alguma coisa, mas que estava aprendendo a trazer o pensamento para o presente. Cumprir todas as metas foi importante, porque ela começou a se expor durante as caminhadas, a respiração a ajuda a se acalmar e sem o café percebeu que ficou muito mais calma e não teve mais crises de pânico.


Uma senhora que havia chegado dizendo ter um diagnóstico que nem consigo lembrar o nome de tão comprido que é o nome, trouxe as frases positivas. Perguntei para ela se ela tinha feito, ela disse que sim. Fui lendo e perguntei de novo: “— Mas a senhora fez estas frases sozinha?” E ela repetiu que sim.


Então comentei como ela se descrevia como uma pessoa anormal, incapaz, mas vinha toda semana mostrando melhoras muito grandes, tanto que eu mesma tive dificuldade de entender que ela poderia ter feito aquelas frases tão lindas.


Contou então sua vitória da semana: “Eu tinha vergonha de dizer para meus amigos da igreja que tenho uma doença mental. Depois que comecei a vir ao grupo e vi outras pessoas com problemas parecidos com o meu, resolvi na última semana contar para a minha comunidade religiosa. Ao invés de me rejeitarem me apoiaram muito, e depois algumas pessoas vieram me dizer que também estavam sofrendo com problemas de depressão, medo. E percebi que estavam buscando apoio em mim.


Senti que sou uma pessoa feliz, que posso melhorar muito e voltar a ser a pessoa que ajudava tanta gente. Eu esqueci quem eu era. Não sou doente como me disseram...”


Finalmente um dos homens do grupo, que chegou muito ansioso e deprimido, contou que havia mudado tanto (faz um mês e meio que está indo às reuniões) que está conseguindo salvar seu casamento.


Narrou o seguinte: “As pessoas estão vendo que mudei e elas vêm me elogiar. Esta semana minha esposa até aceitou escutar o CD de meditação comigo e foi uma coisa de doido!”


Perguntei o que era coisa de doido e ele respondeu: “ — Ela se sentiu tão bem, viajou, sentiu que havia ido mesmo naquele lugar lindo. Nossa vida mudou, foi como você falou, Silvana, se eu mudasse mudaria minha vida, e meu casamento. Agora não fico com raiva das coisas por qualquer coisa, de cara feia. Estou tomando conta do meu negócio e estou cuidando de mim como nunca aprendi antes.” E começou a chorar de emoção.


E continuou: “Eu acho que estava como um barco à deriva, não tinha ninguém dirigindo minha vida, não sei como meu barco não bateu nas pedras e eu perdi tudo. Mas Deus me trouxe aqui, no dia do meu maior desespero, na sala da espera do médico, achei uma revista que tinha uma matéria sobre o Apoiar, eu vim, fiz os passos e estou colhendo os frutos.”


Como coordenadora das reuniões há 16 anos, posso afirmar que nunca conseguimos resultados como estes antes. No final de cada encontro fazemos EFT com o grupo, mas todos ganham dois atendimentos individuais para que possam aprender como fazer o EFT de maneira correta.


Os 7 passos para Recuperação são importantes, mas o EFT muda a mente de maneira imediata a permite que as mudanças ocorram de maneira mais fácil e até com alegria, pois otimizamos o cérebro.


As rodadas do EFT — que estão no site — referentes a esta reunião chamamos: Eu não sou capaz! Fizemos para neutralizar crenças que ainda restaram apesar do sucesso. Entre no site, ouça as rodadas e faça os exercícios é muito bom.


A cura é um processo a ser cultivado constantemente. Não podemos quando estamos melhores desistir do cuidado com nosso corpo e mente. Com o passar dos anos, quando vamos nos fortalecendo mais e mais, entendemos a importância deste cuidado e amor.


Por estas razões, todos que chegam ao grupo Apoiar percebem que nossa mensagem é:



BEM-VINDO À VIDA!

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