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Editorial

Editorial Fevereiro 2014


O processo da cura



Editorial Por: Silvana Prado



Você acredita que pode se curar de suas doenças físicas e mentais? Você acredita que merece se curar? Porque suas crenças sobre se merece e se pode vão determinar se você vai ser curado ou não. Ou seja: não basta só o medicamento ou só a terapia, precisamos de muito mais, precisamos da permissão dos programas gravados em nossa mente e corpo.



Mas o processo de cura hoje parece mais complexo do que pensávamos, por isto, tantas vezes achamos que nos curamos de um problema para logo depois termos uma recaída. Pode ser um problema físico ou, como vemos no Apoiar constantemente, uma depressão, ataques de pânico, etc.



Em uma entrevista realizada por Karin Davison, com Ann Adams, as duas criadoras dos Manuais de EFT para Gary Craig, tratou-se de um assunto que para mim é dos mais interessantes: as fases dos processos que levam a mudanças (cura), e de como o EFT poderá ser inserido no sistema de saúde. Os temas foram abordados de maneira completa e complexa.



Quando novidades aparecem nos convidando a mudanças, existe uma resistência, porque preferimos o velho ao novo, pois, tudo que é novo nos leva ao desconhecido.



Profissionais que vêm trabalhando com o EFT percebem a resistência das pessoas, que mesmo tendo resultados impressionantes em uma sessão, preferem não dar continuidade ao tratamento. Mas vemos isso também acontecendo com psicólogos, que, trabalhando com terapias tradicionais como psicoterapia, veem seus pacientes abandonando o tratamento assim que melhoram um pouco. A pessoa tem dinheiro para tudo, mas quando se fala em investir nela mesma...elas acham que não vale a pena.



Mas como é possível que as pessoas escolham a dor ao invés da cura? Escolham ficar doentes física e emocionalmente? Por que tantas demoram em aceitar o que é bom, saudável e que proporciona felicidade?



Enquanto profissionais visionários, e de mente aberta, ficam sem entender por que pacientes ainda que recebendo grandes benefícios preferem não continuar o trabalho com terapias da Energia como o EFT e TFT e outras semelhantes, vemos um histórico de punição e perseguição a todos que buscam trazer algo novo ao mundo.



Podemos voltar ao tempo de Galileu, que disse que a Terra não era o centro do Universo, e as consequências que sofreu por afirmar simplesmente a verdade! Neste século o pioneiro Bruce Lipton foi perseguido e ignorado por anos, quando anunciou suas descobertas na área da genética, e, como o ambiente, não os genes é que determinam nosso destino. A classe científica e médica, após anos tentando desacreditá-lo, tiveram de se render às evidências científicas demonstradas por ele há mais de 15 anos.



É assim esperado que pessoas, profissionais da saúde e a comunidade científica se recusem a aceitar que uma técnica tão diferente possa ser adotada e, assim, tenham de deixar para trás tudo o que foi aprendido desde o tempo de Freud e do da medicina newtoniana.



Para minha alegria existe o outro lado da moeda: quando ensino nos workshops, vejo a facilidade com que alguns profissionais entenderam, assimilaram e começaram a adotar técnicas como o EFT para tratamento de seus pacientes e clientes. Qual a diferença entre estes profissionais e os que não se dispõem nem a conhecer ou estudar algo tão inovador e provocativo como o EFT?



Vejo também a diferença entre clientes-pacientes que percebem a profundidade do tratamento que estão recebendo e o adotam no dia a dia, enquanto outros, testemunhando os benefícios, têm preguiça de continuar o tratamento mesmo em casa, por cinco minutos.



Conversando com Karin Davidson, comentei que há pacientes que chegam até mim, fazem apenas uma sessão e melhoram incrivelmente. Alguns já me disseram: – Estou saindo de sua sala outra pessoa! A melhora para alguns pacientes é enorme e difícil de acreditar, mas acontece.



Alguns destes pacientes não voltam, e eu disse para Karin: – Eles melhoram 40, 50% numa sessão, e ao invés de pensarem “Nossa, quanto ainda posso melhorar!” acham que 40% são suficientes. Enquanto em outros países as pessoas querem mais e mais, no Brasil parece uma coisa cultural, não se busca a excelência, melhorar um pouco é suficiente! Ela mencionou que percebeu a mesma coisa nas vezes em que ensinou no Brasil.



Não admira que nossa política, nossos sistemas de saúde e escolar sejam um caos, porque para nós qualquer coisa está boa, melhorou um pouco, então está bom!



E vivemos este caos, culpando políticos corruptos que nós colocamos no poder, nossos filhos morrem em hospitais públicos sem atendimento médico apropriado, e vemos macas com idosos nos corredores de hospitais, por falta de verba para saúde, enquanto políticos usam aviões do governo para irem a festas particulares. Culpamos professores pela falta de educação de nossos filhos; não lemos um livro porque estamos curtindo a novelinha que nos faz esquecer nosso drama para viver o do outro. Propomos em redes sociais votação para tirar o ridículo BBB do ar, quando seria simplesmente uma questão de mudarmos de canal. Não é questão de votar é questão de tomar consciência.

Como então uma população que traz uma mentalidade do “mais ou menos” irá ter consciência do que é saúde integral? Consciência de que merecemos ter saúde, que é fácil, porque é nosso direito Divino?



A nossa esperança de ter as Psicologias da Energia, como o EFT, aceitas são os planos de saúde, que terão seus custos reduzidos à metade ou mais, quando resolverem adotar terapias como EFT. Enquanto isto, profissionais destemidos das punições aplicadas pelos arcaicos programas de tratamento, baseados em leis de Newton, dão um salto quântico, e entram na era de tratamento onde as leis de Einstein prevalecem, e estas leis dizem: Tudo é energia! E se tudo é energia, somente tratamentos energéticos irão resolver de maneira definitiva nossas doenças físicas e mentais.



Para saber mais sobre EFT visite o blog: eftsilvanaprado.blogspot.com.br, a entrevista de Karin Davidson com Ann está disponível em inglês e em breve colocarei alguns comentários em português no formato de MP3.



Termino com Einstein: “Imaginação é mais importante que conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação circunda o mundo."



Fique em paz, e procure ser feliz!

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