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Editorial

Editorial Julho 2012


Como melhorar imagem corporal e autoestima usando Acupuntura Emocional

Autor: Carol Tuttle – Master em EFT,  Energy Psychology.
Comentários: Silvana Prado

Você perceba que poucos minutos em infelizmente é comum sermos mais críticos com nosso corpo do que com o de qualquer outra pessoa, e nos acostumamos tanto com as críticas que acabamos aceitando tal comportamento destrutivo como normal.
Talvez não estejamos conscientes de que essa distorção mental que criamos sobre o nosso corpo é tóxica não só para o corpo, mas também para todos os aspectos de nossa vida.
Achamos certo nos julgar, mas achamos errado julgar outras pessoas e, de acordo com os estudos de Carol, ela percebeu que esse tipo de comportamento começa quando ainda somos muito jovens. A mídia é um dos canais que mais cria ideias de como nossa aparência deve ser, mas essas imagens são ilusões, são falsas, e por isso nunca conseguiremos alcançá-las. Assim, nos sentimos fracassados e somos levados a pensar que estamos sempre falhando.
Para piorar, nosso corpo tem seu próprio sentimento de autoestima, e quando, dia após dia, dizemos a ele: — Você é inadequado. Você nunca vai ser amado do jeito que é... Estamos abusando psicologicamente de nosso corpo.
Agora imagine uma criança ou um jovem em fase de crescimento e um adulto dizendo: Ninguém vai gostar de você do jeito que é! Algo assim ira com certeza comprometer sua integridade, o corpo vai ser incapaz de ter um desempenho a nível do que seria capaz.
Se começarmos a falar com nosso corpo como se estivéssemos falando com outra pessoa, por exemplo: — Por que você não perde peso! Por que você é feio assim? Perceberíamos a crueldade com que estamos tratando nos tratando!
No entanto, algumas pessoas acham que não podem aceitar seu corpo como ele é, pois pareceria que estão aceitando as imperfeições e os problemas. Mas aceitação é na verdade amar seu corpo como ele é, e dentro dessa vibração de amor desencadeamos a energia de que necessitamos para conseguirmos mudar. Aceitação quer dizer apoiar amorosamente, honrar e por meio dessas atitudes produzir energia para mudar.
Na verdade, o blue print do corpo humano foi construído de maneira que ele funcionasse em níveis perfeitos. E se pensarmos bem, nosso corpo nos sinaliza quando as coisas estão indo mal, mas nossa mente ignora e vai em frente com os péssimos hábitos: comendo mal, não fazendo exercícios, etc.
Trabalhando quase o tempo todo com mulheres, Carol diz que elas se tornaram mestras em se colocarem para baixo, no entanto, o número de homens se aperfeiçoando na arte da autocrítica está aumentando.
O objetivo do trabalho dela é ensinar as pessoas a começarem a amar seu corpo e sua aparência e assim se apaixonarem por quem são. Quando isso acontece conseguem sair daquela armadilha, onde nossa voz destrutiva repete: Não sou boa o suficiente, não serei bonita enquanto não perder peso, não serei atraente enquanto isto ou aquilo não acontecer…
Quando aprendem a ver a beleza em si mesmas, começam a se divertir e a honrar quem são e saem daquele buraco da autocrítica. Então, quando conseguem vibrar num nível mais elevado e se divertir, o corpo começa a perder peso.
Por sinal, a queixa número um relacionada à insatisfação com a aparência é o peso, ou seja, não poder ser bonita até que se perca peso.
Ela diz ter pacientes que perderam peso sem ao menos entrarem em dieta forçada, mas que por se sentirem tão bem com seu corpo, automaticamente começaram a fazer escolhas mais saudáveis em relação à alimentação. Em consequência, a saúde em geral melhorou. Por exemplo, muitas mulheres contam que o reumatismo melhora quando começam a se relacionar melhor com seu corpo. E é claro que o corpo vai querer se mover mais livremente agora que ele se sente amado e não rejeitado como se ele fosse algo vergonhoso que deveria ser escondido.

IMPACTO DE UMA IMAGEM RUIM DO NOSSO CORPO SOBRE A SAÚDE E OUTRAS ÁREAS DA VIDA!
— A parte fisiológica vai com certeza ser prejudicada, pois um corpo vibrando saúde e vitalidade é muito diferente de um corpo que sofre constantemente julgamentos negativos.
—  A autoestima é grandemente prejudicada; uma pessoa que projeta uma imagem ruim de seu corpo tem uma autoestima baixa, e a que projeta uma ótima imagem de si mesma —pode ser até gordinha, não precisa ser nem bonita, conforme os padrões convencionais —, terá uma autoestima elevada. Essas duas coisas não podem ser separadas, pois uma alimenta a outra: se você tem uma autoestima baixa não vai tratar seu corpo de maneira saudável. E essas estruturas mentais "tenho de ser magro para ser bonito", "tenho de parecer com a fulana ou o cicrano" são criadas entre os 13 e 18 anos, faixa etária em que os jovens procuram ser aceitos e admirados.
— Vai ter um impacto nas suas relações amorosas, de amizade, familiares, porque se você não consegue se amar não vai acreditar que outras pessoas a amem; consequentemente você se torna mais carente, e outras pessoas têm de compensar a sua falta de amor por si mesma, pois o outro tem de ficar provando que a ama.

CRENÇAS DESTRUTIVAS
X REALIDADE
Carol diz que vê com frequência pessoas tornarem crenças não verdadeiras em realidades imutáveis e, com isso, criarem noções destrutivas:
Tenho de ser magérrima para ser bonita. A verdade é que cada pessoa — não importando sua aparência —carrega dentro de si uma beleza que é a real, por isto tantas pessoas lindas se viciam em drogas e se suicidam, porque não têm contato com essa beleza interior que é a que nos faz felizes.
Ser bonita é coisa de pessoas fúteis… Não posso me vestir bem, me maquiar, porque pessoas fúteis é que fazem isso.
Você perde sua beleza quando envelhece… Essa é outra das grandes crenças destrutivas, e pessoas gastam bilhões para tentarem se manter jovens, e sacrificam o corpo com cirurgias agressivas porque ter rugas não combina com beleza. No entanto, olhamos para outras culturas onde as pessoas não tentam não envelhecer e vemos que são lindas.

Devemos nos perguntar: O QUE É BELEZA PARA MIM?
Usar EFT para trabalhar esses problemas é algo simples com resultados surpreendentes, mas como saber onde começar? Algumas sugestões:
— De manhã, quando você se olha no espelho, o que você vê e fala sobre seu rosto?
— Quando vai à academia, com quem você se compara e pensa: Nunca vou conseguir ser igual a ela…
— Quando está comprando roupa e entra no provador, o que a mente diz? Ou seja, quais os julgamentos específicos sobre sua aparência?
Na página 7, você encontrará um exemplo de como trabalhar esses problemas usando a Acupuntura dos Meridianos.

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